No trecho original da canção, Claudia menciona Iemanjá, orixá das religiões de matriz africana, enquanto no show ela substitui a menção por “Só louvo meu rei Yeshua”, fazendo alusão à sua religião. A mudança na letra gerou críticas nas redes sociais, com alguns internautas questionando a postura da cantora em relação à sua ligação com o axé e sua nova vertente religiosa.
Um internauta no Twitter, por exemplo, escreveu: “Mas o dinheiro do Axé ela não abre mão de nenhum centavo. Demonizar as coisas ‘do mundo’ ok, mas abrir mão do conforto que esse mundo proporciona, jamais”. Já os fãs de Claudia Leitte saíram em sua defesa, argumentando que a cantora tem o direito de expressar sua fé e representar sua origem baiana da maneira que ela acredita ser mais autêntica.
“Quando falamos em respeitar a diversidade temos que respeitar até mesmo aquilo que não nos representa. Ela é baiana, cantora, artista e cristã. Ela tem o direito de cantar o ritmo que a representa e tem o direito de professar a fé em que crê. Não há desrespeito, há diversidade!”, defendeu um usuário das redes sociais.
A polêmica reascendeu o debate sobre a relação entre arte, religião e representatividade cultural, levando a discussões acaloradas nas redes. A atitude de Claudia Leitte dividiu opiniões e trouxe à tona a reflexão sobre as escolhas artísticas e pessoais dos artistas, e como elas são recebidas pelo público.
Diante da repercussão, a cantora ainda não se pronunciou sobre o assunto. Resta aguardar para ver como a polêmica se desenrolará e se teremos um posicionamento oficial dela sobre a controvérsia.