Ao longo da entrevista, Ciro também aproveitou para criticar Lula, chamando-o de “popstar estrangeiro” devido às suas agendas internacionais. Ele ressaltou a quantidade de dinheiro gasta em viagens e sugeriu que o ex-presidente deveria focar mais em questões internas do país.
Além disso, o ex-ministro se colocou à disposição para dialogar com o presidente, afirmando que está disposto a conversar com qualquer pessoa, inclusive satanás, se o assunto for a “obra de Deus”. Ele enfatizou que sua postura de oposição ao atual governo se intensificou a partir de 2022, após apoiar candidatos contrários ao PT, como Fernando Haddad, no segundo turno das eleições.
Ciro e Lula foram aliados por anos, com o primeiro ocupando o cargo de ministro da Integração Nacional durante o governo do ex-presidente. No entanto, o distanciamento entre os dois ocorreu nas eleições de 2018, quando Ciro teria recusado o convite para ser vice de Lula e posteriormente apoiou candidatos adversários.
A postura crítica de Ciro em relação ao PT chegou a causar conflitos familiares, como a decisão de seu irmão, o senador Cid Gomes, de deixar o PDT e migrar para o PSB. Apesar disso, o ex-ministro mantém sua posição de oposição ao governo atual e segue fazendo críticas às políticas adotadas por Bolsonaro e seus aliados.