Casa que Domingos Montagner viveu vai virar centro cultural

Pouco mais de três anos após sua morte, Domingos Montagner terá a casa que nasceu em São Paulo, no bairro Tatuapé, transformada em um centro cultural. O espaço, que receberá o nome do ator, terá exposições, espetáculos e cursos de circo e teatro voltados para jovens de 13 a 24 anos em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa é do Instituto Dom, associação sem fins lucrativas formada pela viúva do ator, Luciana Lima, o sócio Fernando Sampaio, o irmão de Domingos, Francisco Montagner, e o gestor cultural Gustavo Wanderley.

“Domingos sempre falou com muito carinho do bairro onde nasceu, cresceu e onde se formou professor. Ele se orgulhava de sua origem do Tatuapé. A casa foi doada pelos herdeiros da família Montagner ao Instituto para contribuir com o desenvolvimento de crianças e jovens. Nosso desejo é que se torne um centro para potencializar o convívio entre pessoas de todas as idades”, disse Luciana Lima em comunicado oficial, segundo o Extra.

Para isso, a partir do dia 29 de setembro será feita uma campanha de financiamento coletivo com o objetivo de arrecadar R$ 466 mil. A ideia é usar a verba em projetos em escolas públicas da região (são nove selecionadas até agora) e realizar espetáculos na rua da casa (Rua Tijuco Preto 263, Tatuapé) durante um ano.

A segunda etapa do projeto será construir um edifício de três andares para abrigar cinema, salas de aula de teatro, entre outros espaços relacionados a arte. Ainda está prevista uma exposição permanente sobre o trabalho de Domingos Montagner.

Domingos Montagner morreu afogado em Canindé do São Francisco em Sergipe, em setembro de 2016, em um momento de folga das gravações de “Velho Chico”. O ator tinha 54 anos e interpretava o protagonista Santo, da novela das nove da Rede Globo.

24/09/2019

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