No vídeo, é possível ver várias malas vermelhas com etiquetas, kits de higiene, brinquedos para crianças, toalhas e roupas, indicando que um cuidadoso preparo foi feito para receber os reféns e proporcionar-lhes acolhimento e assistência médica. Os locais de acolhimento inicial foram preparados e as provisões médicas necessárias foram disponibilizadas. Após o acolhimento inicial, os reféns devem seguir para hospitais, onde serão reencontrados com suas famílias.
Além disso, um comboio de tanques militares e outros veículos blindados das forças israelenses foram vistos deixando a fronteira após o início da trégua entre Israel e o Hamas. Isso marcou os primeiros sinais de distensão após semanas de guerra, com milhares de pessoas que fugiram para zonas próximas da fronteira com o Egito se preparando para regressar às suas casas.
A trégua entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza resultará na libertação de 13 reféns à tarde, sendo um sinal positivo após semanas de conflito. Um acordo intermediado pelo Catar estabeleceu a trégua prorrogável de quatro dias e a troca de 50 reféns mantidos em Gaza por 150 prisioneiros palestinos em Israel.
O Hamas anunciou uma “paralisação total das atividades militares” durante os quatro dias de trégua, com a libertação de 50 reféns que serão trocados por três prisioneiros palestinos para cada um deles. Autoridades de segurança egípcias e israelenses, acompanhadas pela Cruz Vermelha, serão destacadas para a passagem de fronteira de Rafah para receber os reféns libertados em Gaza.
Israel também divulgou uma lista de 300 palestinos que podem ser libertados, incluindo membros do Hamas, destacando o comprometimento com o processo de paz e distensão entre as partes envolvidas. A entrega dos reféns ocorrerá de forma secreta, longe da imprensa, e a garantia do respeito pela lista de prisioneiros palestinos libertados será assegurada por autoridades de segurança egípcias em Jerusalém e Ramallah.
A trégua entre Israel e o Hamas representa um avanço importante na busca por uma solução pacífica para o conflito na região, com o retorno dos reféns e a libertação de prisioneiros palestinos marcando um passo significativo em direção à paz e estabilidade.