Campanha de vacinação contra a gripe começa nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul para grupos de risco, antecipada devido ao aumento de casos.

Iniciou-se nesta segunda-feira a tão aguardada campanha de vacinação contra a gripe em diversas regiões do Brasil. Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul estão dando o primeiro passo para imunizar os grupos de risco e combater a propagação da doença.

O público-alvo da campanha inclui crianças menores de 6 anos, idosos com mais de 60 anos, gestantes, puérperas, profissionais de saúde, professores, indígenas, dentre outros. A decisão de antecipar a vacinação este ano se deu devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país, tornando a proteção desses grupos ainda mais urgente.

As doses já foram distribuídas e algumas cidades, como São Paulo, não perderam tempo e deram início à imunização na sexta-feira. Outros municípios, como os do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Distrito Federal, seguiram o mesmo caminho.

Uma mudança na estratégia da campanha foi observada na região Norte, onde a população recebeu as vacinas entre novembro e dezembro do ano passado, levando em consideração as particularidades climáticas locais.

A antecipação da campanha foi explicada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, como uma forma de proteger a população, em especial os grupos mais vulneráveis, antes da chegada do inverno. A Fiocruz alerta para o aumento dos casos de gripe entre idosos, em paralelo aos casos de Covid-19 e ao VSR em crianças, evidenciando um cenário de aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave em todo o país.

O pesquisador Marcelo Gomes, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, ressalta que a circulação do VSR tem impactado significativamente as ocorrências de SRAG em crianças pequenas, enquanto a diminuição de novos casos de SRAG em populações acima de 50 anos mascara o aumento de casos por influenza em outras regiões do país.

Portanto, a campanha de vacinação contra a gripe se mostra essencial para proteger a população brasileira e evitar um colapso nos sistemas de saúde, principalmente diante da atual situação epidemiológica com o aumento de casos respiratórios em todo o território nacional.

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