CAMARA DOS DEPUTADOS – Projeto de Lei proposto por Tabata Amaral visa combater práticas abusivas em Comunidades Terapêuticas Acolhedoras, segundo notícia da Câmara dos Deputados.

A deputada federal Tabata Amaral, do PSB de São Paulo, propôs o Projeto de Lei 6227/23, que visa combater práticas abusivas em Comunidades Terapêuticas Acolhedoras. Essas instituições têm um enfoque clínico no tratamento de dependência química e têm sido alvo de acusações de violações dos direitos humanos.

De acordo com Tabata, as comunidades terapêuticas acolhedoras têm recebido denúncias de violação dos direitos humanos, liberdade religiosa, sigilo de correspondência, além de relatos de violência, retenção de documentos e dinheiro dos internos. Diante desse cenário, a deputada propôs mecanismos para coibir essas práticas irregulares.

O projeto de lei inclui a capacitação do Disque Direitos Humanos (Disque 100) para receber, analisar e encaminhar denúncias relacionadas a práticas abusivas nessas comunidades. A proposta também torna obrigatória a notificação de casos de violência contra os acolhidos, com a responsabilização dos envolvidos.

Além disso, o texto prevê a fiscalização das comunidades terapêuticas, tanto presencialmente quanto remotamente, sem aviso prévio. O objetivo é avaliar as condições dos ambientes internos e externos, garantindo que estejam de acordo com as normas sanitárias e físicas.

Segundo Tabata Amaral, o projeto representa um avanço significativo na promoção do respeito aos direitos fundamentais e na criação de ambientes terapêuticos mais seguros e éticos. O projeto de lei tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias, de Saúde e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A deputada defende a criação de um arcabouço legal para evitar abusos aos direitos humanos nessas instituições, promovendo ambientes mais seguros e éticos. A proposta, que visa coibir práticas abusivas em Comunidades Terapêuticas Acolhedoras, tem como objetivo garantir o respeito aos direitos fundamentais dos internos, tornando o tratamento mais humanizado e seguro.

Portanto, o Projeto de Lei 6227/23 é uma iniciativa importante para garantir a proteção e o respeito aos direitos humanos nas comunidades terapêuticas acolhedoras, visando a promover um ambiente de tratamento mais seguro e ético para os dependentes químicos que buscam ajuda nessas instituições.

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