CÂMARA DOS DEPUTADOS! Presidente Arthur Lira indica retomada das comissões na Câmara após vácuo deixado pela pandemia

O anúncio da retomada das comissões ainda no trimestre atual deu a largada para que os partidos debatam quem serão os presidentes dos colegiados. As presidências são distribuídas de acordo com o tamanho das bancadas, mas as siglas podem empreender negociações para acomodar os diferentes interesses.

A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ), a mais importante da casa, deve ser comandada pela deputada Bia Kicis (PSL-DF). A indicação da parlamentar para o posto tem despertado controvérsias: ela é citada como uma “apoiadora radical” do presidente Jair Bolsonaro e acusada de defender a intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). O nome dela foi selecionado pelo partido, em uma negociação que envolveu a indicação de Luciano Bivar (PSL-PE) para a primeira secretaria da Câmara. Bivar e Kicis estão em lados opostos desde que Bolsonaro rompeu com o PSL, no fim de 2019.

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) anunciou que vai se candidatar à presidência da CCJ, e outros nomes também foram cogitados. Apesar de as presidências serem, via de regra, definidas por acordos entre os partidos, é possível que o comando seja decidido no voto.

O Congresso tem ainda a expectativa da instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que une deputados e senadores. O colegiado foi alvo de uma batalha no fim de 2019 entre Lira e o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ). Com as novas presidências de Câmara e Senado, o clima em torno da CMO parece pacificado e a comissão deve funcionar a partir da próxima terça-feira (9). A deputada Flávia Arruda (PL-DF) é a mais cotada para comandar o grupo.

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