O Perse foi criado no contexto da pandemia de Covid-19, com o objetivo de auxiliar as empresas do setor de eventos a se recuperarem financeiramente. Duas medidas principais foram implementadas: o reparcelamento de dívidas fiscais e a redução de tributos federais por 60 meses. O deputado Gilson Daniel ressaltou a importância dessas medidas para as empresas, destacando que a redução de tributos permitiu a negociação de débitos, o cumprimento de compromissos, a manutenção e criação de empregos, e investimentos para expandir os negócios.
Com a extinção do Perse, Gilson Daniel alertou que a carga tributária das empresas aumentará consideravelmente, o que poderá impactar negativamente nos investimentos e no pagamento de dívidas acumuladas durante a pandemia. O debate realizado no Plenário Ulysses Guimarães teve início às 10 horas e trouxe à tona a preocupação dos parlamentares em relação ao futuro do setor de eventos diante dessa mudança de cenário.
A discussão se estendeu por diversas horas, com representantes da sociedade ligados ao tema debatendo as possíveis soluções e impactos da extinção do Perse. A necessidade de encontrar alternativas para manter a sustentabilidade das empresas e a geração de empregos foi um dos pontos mais discutidos durante a Comissão Geral.
Os desdobramentos dessa discussão ainda são incertos, mas o que ficou claro é a importância de se encontrar soluções que possam atender tanto às necessidades das empresas do setor de eventos quanto às demandas fiscais do país. A decisão sobre o futuro do Perse e seus efeitos será acompanhada de perto nos próximos dias.