CAMARA DOS DEPUTADOS – “Desafios da profissão de policiais penais: superlotação dos presídios e ausência de equipamentos de segurança”

As condições de trabalho dos policiais penais são tema de debate em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (9). As comissões de Administração e Serviço Público; Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado promovem o debate para discutir a saúde e a segurança no ambiente de trabalho desses profissionais.

A superlotação dos presídios e a ausência de equipamentos de segurança são apontados como desafios enfrentados pelos policiais penais no exercício de suas funções. Os deputados Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP) foram os responsáveis por sugerir a realização do debate, enfatizando que o trabalho desses profissionais é realizado em um ambiente desafiador e potencialmente perigoso.

Entre os aspectos que tornam o ambiente de trabalho dos policiais penais desafiador, destacam-se a superlotação dos presídios, deficiências estruturais nas instalações e a ausência de equipamentos de segurança apropriados. Segundo os parlamentares, tais condições adversas contribuem para o aumento dos riscos ocupacionais e afetam diretamente a segurança e o bem-estar dos policiais penais. Como consequência, eles podem enfrentar problemas de saúde física e mental, como contaminação por radiação, ansiedade, transtornos do sono e traumas psicológicos.

A audiência ocorreu no plenário 8 da Câmara dos Deputados, a partir das 14 horas, e contou com a presença de convidados para contribuir com o debate. O tema é relevante, uma vez que a segurança e a saúde dos profissionais que atuam nos sistemas prisional e de segurança pública são fundamentais para garantir um melhor funcionamento dessas instituições.

A discussão sobre as condições de trabalho dos policiais penais reflete a preocupação com a valorização e o cuidado com os profissionais que desempenham um papel essencial na manutenção da segurança e da ordem nos estabelecimentos prisionais. Espera-se que a audiência pública contribua para o debate e a busca por soluções que melhorem a qualidade de trabalho e a proteção dos policiais penais.

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