CAMARA DOS DEPUTADOS – Deputado propõe instalação de bloqueadores de celular em presídios para combater comunicação de detentos com o mundo exterior

Na tarde de 14 de fevereiro de 2024, o deputado Sanderson (PL-RS) expôs ao público o Projeto de Lei 6158/23, o qual prevê a obrigatoriedade das prestadoras de serviços de telefonia móvel instalarem bloqueadores de celular em presídios. Esse projeto encontra-se em fase de análise na Câmara dos Deputados e promete gerar grandes debates e discussões entre os parlamentares.

A proposta, apresentada por Sanderson e outros seis parlamentares, visa conter a comunicação de detentos com o mundo exterior, através do uso de telefones celulares e conexão móvel à internet. Segundo os proponentes, cada vez mais detentos têm comandado facções criminosas e cometido crimes de estelionato de dentro dos presídios, utilizando aparelhos celulares como ferramenta para a execução de tais atividades delituosas.

Caso o projeto se transforme em lei, as operadoras de telefonia terão o prazo de 90 dias, a partir da publicação da nova norma, para instalarem os bloqueadores. Essa medida visa conter a comunicação ilegal e impedir que os detentos continuem a comandar atividades criminosas de dentro dos presídios.

O texto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Comunicação, de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Dessa forma, antes de chegar à votação em plenário, passará por diversas etapas de análise e discussão entre os parlamentares.

Essa iniciativa do deputado Sanderson e demais parlamentares representa um esforço em combater a criminalidade a partir do controle da comunicação de detentos nos presídios. A instalação de bloqueadores de celular em presídios pode ser uma medida efetiva para dificultar a comunicação ilegal e reduzir a ocorrência de crimes cometidos através de dispositivos móveis.

É importante ressaltar que essa proposta pode gerar impactos significativos no sistema carcerário do país e também promete gerar debates acalorados durante sua tramitação na Câmara dos Deputados. A expectativa é que o projeto seja amplamente discutido e que a decisão final represente um avanço no combate à criminalidade dentro e fora dos presídios.

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