CAMARA DOS DEPUTADOS – CPI cancela audiência pública para investigar feiras agrárias do MST em Alagoas.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) cancelou uma audiência pública marcada para esta segunda-feira (4). A audiência contaria com a presença de representantes do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas para discutir a realização de feiras agrárias por movimentos sociais do campo.

O deputado Delegado Fabio Costa, responsável pelo pedido da audiência, buscava esclarecimentos sobre o possível apoio organizacional do instituto na realização dessas feiras. Além disso, o deputado pretendia questionar de que forma ocorre esse apoio logístico, caso seja prestado.

Fabio Costa destaca que, embora o direito à propriedade privada seja garantido pela Constituição, tem havido um aumento significativo e desordenado de invasões a propriedades rurais produtivas no país desde janeiro. O deputado também critica o financiamento desses movimentos sociais.

A comissão, que foi instalada em maio deste ano, tem como objetivo investigar as invasões do MST. Presidido pelo deputado Tenente Coronel Zucco, do partido Republicanos-RS, o colegiado tem 120 dias para concluir os trabalhos.

Ainda não há informações sobre uma nova data para a realização da audiência cancelada. A CPI continuará suas investigações e busca entender melhor a atuação do MST e as circunstâncias relacionadas às invasões de propriedades rurais.

As feiras agrárias promovidas por movimentos sociais do campo têm sido um tema de discussão na CPI. A comissão espera obter esclarecimentos sobre os apoios recebidos por esses movimentos, tanto em termos organizacionais quanto logísticos.

A atuação do MST tem sido alvo de críticas e questionamentos no cenário político brasileiro. As invasões de propriedades rurais produtivas têm gerado debates sobre a garantia do direito à propriedade privada e sobre os financiamentos dos movimentos sociais envolvidos.

A CPI tem a responsabilidade de apurar os fatos relacionados às invasões e buscar soluções para a questão. Ao final dos 120 dias de trabalho do colegiado, espera-se que sejam apresentados relatórios e conclusões que possam contribuir para a compreensão do cenário e para a adoção de medidas que visem à regularização fundiária e ao respeito aos direitos de propriedade.

A comissão conta com a participação de parlamentares de diversos partidos e se propõe a investigar de forma imparcial e aprofundada as questões relacionadas ao MST e às invasões de propriedades rurais. É importante ressaltar que a CPI busca embasar suas conclusões em fatos e evidências, de forma a ter embasamento sólido para suas ações e recomendações.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo