CAMARA DOS DEPUTADOS – “Comissão discute pedagogia da alternância como alternativa para a educação do campo na região Amazônica”

A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados está debatendo hoje a pedagogia da alternância. A reunião está sendo realizada no plenário Senador Petronio Portela, no Senado, a partir das 10 horas.

De acordo com o deputado Airton Faleiro (PT-PA), a pedagogia da alternância é uma abordagem educacional que busca integrar a educação formal e a educação não formal, por meio da conexão entre a escola e o mundo do trabalho. Esta abordagem é particularmente relevante para a educação no campo e pode ser uma alternativa viável para a região Amazônica, considerando as grandes distâncias territoriais.

A ideia por trás da pedagogia da alternância é proporcionar aos estudantes a oportunidade de aprender tanto na escola quanto em suas comunidades. Isso significa que, em vez de passarem todos os dias na sala de aula, os alunos teriam a possibilidade de realizar atividades práticas relacionadas ao seu cotidiano. Por exemplo, eles poderiam ajudar os pais no trabalho na agricultura, no artesanato ou em outras atividades tradicionais da região.

Dessa forma, a pedagogia da alternância não apenas valoriza o conhecimento tradicional e as práticas culturais das comunidades, mas também permite que os estudantes adquiram habilidades e conhecimentos práticos que podem ser aplicados em suas vidas diárias. Além disso, essa abordagem ajuda a diminuir as desigualdades educacionais, especialmente em áreas remotas onde o acesso à educação é limitado.

O debate promovido pela Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais é fundamental para discutir formas de implementar a pedagogia da alternância na região Amazônica. Afinal, é necessário estudar e entender as necessidades e realidades das comunidades locais para desenvolver um modelo de educação que seja eficaz e adequado às suas particularidades.

Portanto, é importante que os parlamentares e especialistas envolvidos nesta discussão busquem soluções que possam melhorar a qualidade da educação na região Amazônica, garantindo que os estudantes tenham acesso a uma formação completa e de qualidade, que valorize sua cultura e tradições, mas também os prepare para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

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