A deputada Luizianne Lins (PT-CE) é a responsável por iniciar o debate e chama atenção para a profunda ruptura do vínculo dos jovens com seus cuidadores principais, deixando marcas emocionais duradouras. Segundo estudo publicado pela revista The Lancet, estima-se que 1,5 milhão de crianças e adolescentes tenham perdido pai e/ou mãe em todo o mundo entre março de 2020 e abril de 2021, sendo 113 mil órfãos somente no Brasil.
Diante deste cenário, a parlamentar ressalta a importância da mobilização da sociedade para pressionar a criação de políticas direcionadas aos órfãos da pandemia. Ela enfatiza que tais ações governamentais devem garantir não apenas apoio material, mas também suporte emocional e psicológico, visando à reintegração desses jovens e seu pleno desenvolvimento como cidadãos.
A situação destes jovens órfãos é preocupante e exige atenção por parte das autoridades. O impacto emocional causado pela perda dos pais ou responsáveis, somado à falta de suporte adequado, pode comprometer o futuro desses jovens, prejudicando seu desenvolvimento e bem-estar.
Nesse contexto, é fundamental que sejam criadas e implementadas políticas públicas eficazes para amparar esses órfãos, oferecendo assistência material, emocional e psicológica. A reunião na Câmara dos Deputados é um passo importante para trazer visibilidade a essa questão e pressionar por medidas concretas em prol desses jovens que enfrentam uma situação tão delicada e desafiadora.
A discussão na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial é um primeiro passo para criar conscientização e mobilização em torno desse tema, esperando-se que as autoridades responsáveis sejam sensíveis a essa questão e ajam de forma efetiva para proporcionar um amparo adequado a esses jovens órfãos da pandemia. A sociedade como um todo também tem um papel fundamental nesse processo, sendo importante que se mantenha atenta e cobre ações concretas em prol desses jovens que tanto necessitam de apoio.
