A situação se tornou ainda mais tensa quando torcedores do Coritiba também entraram em campo para confrontar os invasores, resultando em trocas de socos, chutes e uma pancadaria generalizada. O efetivo de segurança presente no estádio da Vila Capanema se mostrou insuficiente para conter a situação, e a invasão ocorreu exatamente no momento em que o gol do Coritiba estava sendo revisado pelo árbitro de vídeo.
Com a briga em campo, o árbitro foi obrigado a interromper a partida e ainda não está claro se ela será retomada. O delegado da CBF presente no estádio expressou o desejo de que o jogo seja encerrado ainda hoje, e a Polícia Militar está trabalhando para garantir a segurança necessária para a retomada da partida, que seria reiniciada a partir dos 45 minutos, com seis minutos de acréscimo a serem jogados.
Ambas as equipes envolvidas na confusão lutam para se manter longe da zona de rebaixamento, com o Coritiba ocupando a 19ª posição com 26 pontos e o Cruzeiro em 17º lugar com 37 pontos. Uma vitória seria fundamental para as duas equipes, e a violência que marcou o fim da partida não é condizente com o espírito esportivo e fair play que deve prevalecer em uma competição de alto nível como o Campeonato Brasileiro.
A CBF e as autoridades competentes devem investigar o ocorrido e tomar as medidas cabíveis para punir os responsáveis e evitar que situações como essa se repitam no futuro, prejudicando o espetáculo e colocando em risco a integridade física dos jogadores, árbitros e demais envolvidos.