Braskem corre risco de perder processo de R$ 1,46 bilhão movido pela CBTU em Alagoas, confirma empresa em resposta à CVM.

A Braskem está enfrentando a possibilidade de perder um processo judicial aberto pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Alagoas, que pode resultar em uma indenização de R$ 1,46 bilhão relacionada aos danos causados pelo afundamento do solo em Maceió. A informação foi confirmada pela própria empresa em resposta a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O processo foi aberto em fevereiro de 2021 e está suspenso até janeiro de 2024, como parte de um acordo entre as partes para buscar uma “solução consensual”.

De acordo com a Braskem, a CBTU está solicitando o pagamento de indenização por danos materiais e morais no valor de aproximadamente R$ 222,5 milhões, além da construção de uma nova linha férrea para substituir um trecho considerado de risco. Caso a construção do anel ferroviário seja aprovada, o trajeto irá ligar o Centro à Rio Largo, passando por três shoppings, o Hospital Metropolitano, a Ufal e o Aeroporto Zumbi dos Palmares.

A Braskem ressaltou em nota que vem atualizando o status da Ação CBTU e de outras ações judiciais em curso contra a companhia em suas informações contábeis e financeiras. A empresa está adotando uma postura transparente em relação aos processos judiciais que enfrenta, fornecendo atualizações sobre o andamento das ações em suas demonstrações financeiras.

A disputa entre a Braskem e a CBTU é apenas um dos desdobramentos relacionados ao afundamento do solo em Maceió, que tem gerado impactos significativos na região. A situação envolve não apenas questões financeiras, mas também a segurança e o bem-estar da população local, o que torna o desfecho deste processo ainda mais urgente. Acompanharemos de perto os desdobramentos deste caso e atualizaremos nossos leitores conforme novas informações forem divulgadas.

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