Segundo relatos de Anna Anjos, que reside em Barcelona e viajou especialmente para acompanhar a partida, a criança estava constantemente chamando Vini Jr. de “mono” (macaco em espanhol), um termo claramente racista. Ao perceber a atitude, a brasileira tentou intervir, alertando a criança e sua mãe sobre a gravidade do ato de discriminação racial.
Em entrevista à ESPN, que obteve o vídeo com exclusividade, Anna Anjos afirmou que a reação da mãe da criança foi agressiva, chegando a tentar agredi-la para evitar que a filmagem fosse feita. A situação evidenciou a naturalização do racismo em algumas sociedades, onde a ofensa racial é minimizada e até mesmo justificada erroneamente.
Ainda de acordo com o relato da brasileira, tanto a mãe quanto a criança tentaram justificar os insultos, alegando que não se tratava de uma ofensa racista, mas apenas de chamar Vini Jr. de um animal. No entanto, a gravidade do ato não pode ser subestimada, pois o termo utilizado tem conotação claramente racista e discriminatória.
O incidente serve como alerta para a necessidade de conscientização e combate ao racismo no ambiente esportivo e na sociedade como um todo. É fundamental que casos como este sejam repudiados e que medidas educativas e punitivas sejam adotadas para coibir atitudes preconceituosas.
Este episódio lamentável ressalta a importância da luta contra o racismo e a necessidade de promover a inclusão e o respeito às diferenças em todos os espaços, inclusive no futebol, que deve ser um ambiente de celebração da diversidade e da igualdade. Em atualização sobre o caso, aguardamos por eventuais medidas e pronunciamentos das autoridades competentes.