De acordo com a EPE, as altas temperaturas registradas em outubro e novembro impulsionaram o consumo de energia, resultando em taxas de expansão de dois dígitos nas classes residencial e comercial. Além disso, o consumo industrial também contribuiu para o aumento no consumo. No acumulado em 12 meses, o consumo nacional de energia atingiu a marca de 527.073 GWh, representando um aumento de 7,5% em comparação ao período imediatamente anterior.
No que diz respeito ao ambiente de contratação, o mercado livre foi responsável por 39,8% do consumo nacional de energia em novembro, totalizando 18.482 GWh. Esse resultado representa um crescimento de 9% no consumo e de 22% no número de consumidores em comparação com novembro de 2022. Já o mercado regulado das distribuidoras foi responsável por 60,2% do consumo nacional, totalizando 27.925 GWh, o que representa um aumento de 8,1% em comparação com o ano anterior, acompanhado por um aumento de 2,3% no número de unidades consumidoras.
Diante desses números, fica evidente que o aumento no consumo de energia elétrica está diretamente relacionado às condições climáticas, que têm impulsionado o uso de aparelhos de refrigeração e ventilação, principalmente nas residências e estabelecimentos comerciais. Além disso, o setor industrial também vem contribuindo para esse cenário de alta demanda de energia. Diante desse contexto, as autoridades e empresas do setor energético precisam estar atentas para garantir o fornecimento e a distribuição adequada de energia elétrica para atender à demanda crescente da população e do mercado.