A agenda do seminário abordou questões como governança global, diplomacia, crises geopolíticas e polarização, destacando a importância do Brasil para gerar consensos em assuntos de relevância internacional. Com a proximidade da COP30, a cúpula do clima das Nações Unidas que ocorrerá no Pará em 2025, também foram discutidos temas como combate à fome, pobreza, mudanças climáticas e transição energética.
O evento contou com a presença de importantes figuras como Maurício Lyrio, secretário de assuntos econômicos e financeiros do Itamaraty, Luciana Costa do BNDES, Marcos Caramuru do Cebri e Oliver Stuenkel da FGV. A mediação foi conduzida por Francisco Goes, chefe de redação do Valor Econômico no Rio de Janeiro.
Além disso, o encontro também discutiu as expectativas da sociedade civil em relação às prioridades do Brasil no âmbito do G20, incluindo parcerias e desafios. A presidência brasileira introduziu o G20 Social, um espaço para a participação da sociedade civil na formulação de políticas relacionadas à cúpula, representado por 13 grupos de engajamento. Personalidades como Helena Nader, Constanza Negri Biasutti, Henrique Frota e Beatriz Mattos estiveram presentes, com a mediação da jornalista Cassia Almeida, de O Globo.
O Brasil assumiu a presidência rotativa do G20 em dezembro, com o objetivo de promover agendas como combate à fome, pobreza e desigualdade, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global. Ao longo do ano, estão planejadas 130 reuniões em diversas regiões do país, culminando na Cúpula de Líderes em novembro.
O G20 é um fórum que reúne as maiores economias do mundo e tem como objetivo promover debates sobre estabilidade econômica global. Desde a crise financeira de 2008, o grupo passou a trabalhar em conjunto com outras organizações internacionais, países convidados e fóruns internacionais para fortalecer a arquitetura financeira global. Essa cooperação visa apoiar o crescimento e desenvolvimento mundial, abordando questões econômicas globais de grande relevância.
