O índice Dow Jones fechou o dia com uma alta de 0,22%, atingindo os 34.576,59 pontos. Enquanto isso, o S&P 500 teve um aumento de 0,14% e alcançou os 4.457,49 pontos, e o Nasdaq subiu 0,09%, chegando aos 13.761,53 pontos. No entanto, ao longo da semana, esses índices acumularam perdas de 0,75%, 1,29% e 1,93%, respectivamente.
As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China continuam a afetar as ações da Apple, levando a empresa a perder aproximadamente US$ 200 milhões em valor de mercado nas últimas duas sessões. No entanto, os papéis do iPhone conseguiram reverter a tendência de queda e encerraram o dia com um incremento de 0,35%. A China acusou os EUA de abuso de poder estatal para pressionar as empresas chinesas, em mais um capítulo das disputas entre os dois países, o que aumenta as incertezas em relação ao crescimento global.
Durante a reunião do G20 na Índia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial alertaram que o crescimento da economia global está se desacelerando e que as projeções de médio prazo são as mais fracas em mais de três décadas. Além disso, o preço do gás disparou novamente devido ao início de uma greve nas unidades da Chevron na Austrália, e o petróleo está em alta no mercado internacional. Isso levanta dúvidas sobre a possibilidade de um novo surto inflacionário, no entanto, os economistas acreditam que essa possibilidade é improvável.
O setor de energia impulsionou a alta do S&P 500, com as ações da Chevron apresentando um aumento de 0,34% e as da Exxon Mobil subindo 1,46%. As ações da Ford e da General Motors também registraram alta, com ganhos de 2,84% e 1,17%, respectivamente. Esse movimento ocorreu após a Stellantis apresentar uma proposta de aumento salarial ao sindicato americano dos trabalhadores das três montadoras, que vinham ameaçando entrar em greve nas últimas semanas.
Com base em uma ferramenta do CME Group, espera-se que o Fed mantenha as taxas de juros inalteradas na reunião de setembro, com uma probabilidade de 93%. O cenário mais provável é que as taxas permaneçam no nível atual até maio do próximo ano. Os comentários dos dirigentes do Fed, como Austan Goolsbee, Lorie Logan, John Williams e Mary Daly, têm sido cuidadosamente observados pelos economistas. Esse quase consenso de manutenção das taxas de juros diminui os receios de uma recessão e mantém as estimativas de lucro das empresas em níveis sólidos.
