Além disso, o partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também teve uma participação relevante nessa votação. Dos 15 senadores do partido, sete votaram a favor da PEC, quatro foram contra e quatro não registraram votos ou estavam ausentes. Isso demonstra um racha dentro do partido e um desafio para a liderança do presidente Pacheco.
Ao todo, a PEC teve o apoio de 31 senadores que integram siglas com representatividade no governo. O MDB, União Brasil, PP e Republicanos, que possuem indicações recentes na Esplanada dos Ministérios, também se posicionaram a favor da proposta.
No entanto, a participação do MDB na votação foi a menor entre as siglas. Alguns senadores não compareceram ao plenário, estavam de licença ou não registraram o voto, o que demonstra certa divisão dentro do partido. Já União Brasil, PP, Podemos, PSDB e Novo tiveram todos os seus senadores votando a favor da PEC, o que mostra uma maior coesão entre os membros dessas siglas.
Essa votação evidencia a importância das alianças partidárias e do apoio dos partidos representados no governo para a aprovação de propostas no Senado. Além disso, mostra a influência do governo e dos posicionamentos políticos na tomada de decisões no Congresso Nacional.