A Light, que entrou com pedido de recuperação judicial no ano passado devido a dificuldades financeiras, marcou uma assembleia geral de credores para o dia 21 de março de 2024. A empresa tem enfrentado desafios relacionados ao roubo de energia e altos índices de inadimplência entre seus clientes, o que levou à necessidade de buscar novos investimentos e reestruturação de sua dívida.
Tanto o BTG quanto o Farallon estão entre os credores da Light e consideram a possibilidade de entrar com dívida nova, incluindo títulos conversíveis. Entretanto, as negociações ainda estão em estágio inicial e podem não resultar em um acordo. O tamanho do empréstimo também não foi definido.
Além disso, a empresa também está analisando uma proposta de injeção de capital por parte de Nelson Tanure, o magnata brasileiro que se tornou o maior acionista da Light. No entanto, há debates entre os credores sobre o que seria considerado um preço de conversão justo, o que se configura como um ponto-chave para desbloquear um acordo potencial.
Enquanto isso, as ações da Light quase triplicaram em relação aos mínimos históricos, em parte devido aos investimentos de Tanure. A empresa busca encontrar soluções para reestruturar sua dívida e garantir sua sustentabilidade financeira no longo prazo.
A Light, o BTG Pactual, a Farallon e Nelson Tanure não responderam imediatamente a um pedido de comentário sobre as informações divulgadas. A possível injeção de capital e a reestruturação da dívida da Light são aspectos que continuam a atrair a atenção do mercado financeiro e dos investidores.