A economista e professora Carla Beni, da Fundação Getulio Vargas (FGV), explicou que esse aumento duplo terá um impacto significativo nas famílias, especialmente aquelas com aposentados, pensionistas e pessoas que necessitam de medicação contínua. Além disso, onze unidades da federação aprovaram o aumento das alíquotas de ICMS, recebendo críticas de Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que considerou as decisões dos governos insensíveis com a população mais pobre.
Apesar do reajuste anual estar limitado em 4,5%, a ferramenta CliqueFarma identificou aumentos de até 250% nos preços de alguns medicamentos ao longo do ano de 2023, como no caso da Betaistina. O fundador da ferramenta, Angelo Miguel Alves, destacou que todos os medicamentos possuem um preço máximo ao consumidor estabelecido pela Cmed, mas os preços podem variar devido a descontos e negociações entre laboratórios e farmácias.
Com os aumentos nos preços dos medicamentos, é essencial que os consumidores realizem pesquisas de preços para economizar. A comparação de preços entre farmácias, a busca por descontos oferecidos por laboratórios e a verificação de programas públicos que fornecem medicamentos gratuitos ou com descontos são formas de driblar o impacto da alta de preços.
Além disso, programas de fidelidade em farmácias, cadastros em laboratórios para obtenção de descontos e a compra online de medicamentos são opções que podem garantir economias significativas aos consumidores. Portanto, diante do cenário de aumentos nos preços dos medicamentos, é fundamental que os consumidores estejam atentos e busquem alternativas para economizar.