Aumento das passagens de ônibus e metrô em BH causa briga judicial entre deputados, governador e prefeito da capital.

O aumento das passagens de ônibus e metrô na região metropolitana de Belo Horizonte tem sido motivo de uma intensa briga judicial entre deputados da oposição, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD). O reajuste entrou em vigor na última sexta-feira e tem gerado grande controvérsia.

No metrô, a tarifa teve um aumento de 7,15%, passando de R$ 7,20 para R$ 7,70. Já nos ônibus, o reajuste foi de 16%, subindo de R$ 4,50 para R$ 5,25. A decisão de aumentar as tarifas foi recebida com descontentamento pela população, especialmente trabalhadores que dependem do transporte público diariamente.

Após o anúncio dos reajustes, o deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte pelo PT, Rogério Correia, tomou providências legais, acionando o Tribunal de Justiça (TJMG) contra seus adversários políticos. A ação foi protocolada em conjunto com deputadas estaduais e vereadores do partido, com o objetivo de suspender o aumento das tarifas.

Na quinta-feira, a Vara da Fazenda Pública da Comarca de Belo Horizonte concedeu uma liminar suspendendo o aumento das passagens, argumentando que o valor se encontrava desproporcional e que era necessária a realização de cálculos e perícias para apurar a real necessidade do aumento. No entanto, a gestão de Fuad Noman recorreu ao TJMG e a liminar foi derrubada pelo desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, que defendeu a competência do Executivo para tomar decisões desse tipo.

Rogério Correia afirmou que não teve acesso ao documento assinado pelo presidente do TJMG e garantiu que os parlamentares da oposição irão recorrer da decisão. Segundo o deputado, o aumento das tarifas é injustificável e afetará uma grande parte da população que utiliza o transporte público na região metropolitana de Belo Horizonte.

Diante da polêmica e dos desdobramentos judiciais, o caso continua a gerar debate e mobilização por parte de políticos, autoridades e entidades sociais. Fica a expectativa para os próximos desdobramentos e se o aumento das passagens será mantido ou revogado.

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