Auditores fiscais são condenados a 14 anos de prisão por fraudes e cobrança de propina

Dois auditores fiscais, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz),  foram condenados a 14 anos de prisão por terem participado de um esquema de cobrança de propina em 2018. A investigação foi organizada pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf).

Os auditores fiscais identificados como Alberto Lopes Balbino da Silva e Augusto Alves Nicácio Filho, realizavam cobranças e recebiam grandes valores em dinheiro para diminuir o valor de impostos pagos ao tesouro estadual, ação que se configura como fraude fiscal. As informações são de investigações da Operação  Rilascio, responsável pela localização dos suspeitos.

De acordo com a investigação da polícia, Alberto Lopes e Augusto Alves, chegaram a ser presos durante a operação e o envolvimento deles com empresas de diversos ramos também foi comprovado. Eles também cobravam propinas relativas a multas que poderiam causar o fechamento das empresas se fossem executadas pelo Estado. 

A sentença que foi aplicada pelos juízes da 17ª Vara Criminal é de 14 anos de prisão em regime fechado. Mais informações sobre o caso, e os nomes das empresas envolvidas, não foram divulgadas.

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