De acordo com o advogado de Dimas, Tiago Lenoir, o jogador entregou seu celular à polícia, com as conversas que mantinha com a vítima, demonstrando a intimidade entre eles. O depoimento de Dimas foi prestado na 5ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), em Tatuapé, após ter retornado da Paraíba, onde estava desde o dia seguinte à morte de Lívia.
Durante o aguardo do atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Dimas alegou ter realizado massagens cardíacas por 21 minutos na tentativa de reanimar a jovem. Segundo o advogado, houve questionamentos sobre a conduta do SAMU, uma vez que a vítima precisou ser transportada no elevador do condomínio sem o uso de uma maca, envolta apenas em uma manta, o que resultou em uma queda no chão antes de ser colocada na ambulância.
Com um forte sangramento na região íntima, Lívia foi levada ao pronto-socorro, teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. A CNN teve acesso a conversas atribuídas a funcionários do SAMU que participaram da ocorrência, relatando a dificuldade em acessar a unidade ocupada pelo jogador. Em nota ao portal, o SAMU informou que “o caso está sob investigação policial e permanece à disposição das autoridades de segurança”.
O depoimento de Dimas se estendeu por longas horas, com a revelação de detalhes sobre a noite em que Lívia faleceu, bem como a dinâmica dos eventos que levaram à trágica consequência. A polícia segue investigando o caso, e a família de Lívia busca por respostas para elucidar as circunstâncias que cercam a morte da jovem. Ainda não há previsão para o encerramento das investigações, que prometem lançar luz sobre um acontecimento trágico e polêmico.