Ataques homofóbicos contra vereador Rodolfo Barros serão investigados pela Procuradoria da Câmara de Maceió após denúncia na sessão ordinária.

Na última quarta-feira (21), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Maceió, o presidente da casa, vereador Galba Netto, anunciou que os ataques homofóbicos direcionados ao vereador Rodolfo Barros serão alvo de investigação pela Procuradoria do órgão. A decisão foi tomada após Barros relatar ter sido alvo de agressões verbais e preconceituosas nas redes sociais, após compartilhar um caso semelhante vivido por um atleta.

Galba Netto afirmou que toda a estrutura da Câmara estará à disposição de Rodolfo Barros e que todos os comentários discriminatórios serão encaminhados à Procuradoria para que medidas sejam tomadas e os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei. O vereador acrescentou que é importante combater o preconceito em todas as suas formas e que a homofobia é crime, independentemente de quem cometa.

Rodolfo Barros, por sua vez, ressaltou que respeita todas as pessoas com quem convive e que não busca saber detalhes de suas vidas pessoais. Além disso, defendeu sua fé cristã, que foi questionada nas redes sociais durante os ataques homofóbicos. O vereador reiterou a importância de responsabilizar aqueles que propagam o ódio e a intolerância.

A vereadora Silvania Barbosa manifestou apoio a Rodolfo Barros, elogiando sua atuação comprometida com os problemas da população e seu empenho na busca por soluções. Ela encorajou o vereador a não dar ouvidos aos preconceituosos e focar em sua contribuição para projetos de interesse público.

O vereador Zé Márcio enfatizou a necessidade de apuração dos ataques e sua devida punição judicial, ressaltando que o preconceito é crime e deve ser denunciado. Ele destacou que a legislação é clara quanto à tipificação criminal dessas condutas nas redes sociais e que é fundamental que sejam investigadas.

Diante dessa situação, a Câmara Municipal de Maceió reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade e combate à discriminação, assegurando que a justiça seja feita e que os responsáveis pelos ataques homofóbicos sejam responsabilizados perante a lei.

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