Benítez estava em prisão domiciliar devido às acusações de violência contra Anabelia, e tinha uma ordem de restrição que o impedia de se aproximar da ex-companheira. No entanto, a família de Anabelia alega que o jogador teria violado essa determinação na véspera do ano novo, como mostrado por imagens de câmeras de segurança que capturaram uma caminhonete, supostamente do atacante, estacionando em frente à residência da mulher.
De acordo com os familiares de Anabelia, a mulher teria tirado a própria vida devido ao assédio constante que vinha sofrendo por parte de Oscar. Sua prima, Belén Aldana García, relatou que o jogador teria ido até a casa da ex-namorada um dia antes de ela ser encontrada morta e a agredido. Belén afirmou em seu perfil no Facebook que Anabelia “não aguentava mais, estava exausta tanto mental quanto fisicamente”.
Além disso, a prima da vítima revelou que, apesar da restrição de contato físico, Oscar fazia videochamadas de maneira constante com Anabelia. O relacionamento entre os dois, que ocorreu entre 2018 e 2019, teve um fim marcado por denúncias de violência doméstica e maus-tratos praticados pelo atacante argentino.
Oscar Junior Benítez teve início em sua carreira no Lanús e passou por outros clubes marcantes como Braga, Argentinos Juniors e Atlético San Luis, antes de chegar ao Palmafor, da Bolívia, seu último clube, de onde saiu em julho de 2023 sem marcar gols.
Diante das acusações e da trajetória conturbada do jogador, a prisão de Oscar Junior Benítez representa mais um triste capítulo na trágica história de violência de gênero que assola a América Latina. A necessidade de responsabilização e combate a esse tipo de crime é urgente e inadiável.