Assessor de Domingos Brazão é apontado como intermediário de milicianos no caso Marielle Franco, revelam registros do “disque-denúncia” no RJ.

No caso Marielle Franco, novas revelações surgem a partir de registros do “disque-denúncia” do Rio de Janeiro. As informações apontam o envolvimento de Robson Calixto, assessor de Domingos Brazão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), com atividades de milicianos.

Segundo relatos anônimos fornecidos à Polícia do Rio, Robson Calixto, conhecido como “Peixe”, atuava como intermediário entre os Brazão e Ronnie Lessa, o assassino da vereadora Marielle Franco. A investigação indica que Calixto era regularmente visto em uma igreja evangélica do pastor Silas Malafaia, próxima à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Taquara, recebendo dinheiro arrecadado na região para a milícia nos dias 15 e 30 de cada mês. Além disso, denúncias sugerem que ele exercia o papel de “segurança informal” de Domingos Brazão, estando frequentemente armado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que Robson Calixto acompanhava Domingos Inácio Brazão em atividades relacionadas às milícias e ao controle territorial sobre loteamentos ilegais. Essas informações corroboram a suspeita de seu envolvimento como intermediário em práticas ilícitas.

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, Robson Calixto foi alvo de busca e apreensão. O envolvimento do assessor de Domingos Brazão lançou luz sobre mais investigações de possíveis ligações entre políticos e milicianos no Rio de Janeiro, revelando a extensão da influência destes grupos criminosos na política local. A repercussão desse caso levanta questionamentos sobre a segurança pública e a integridade do sistema político no estado fluminense.

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