Com uma média de 10 filhotes por fêmea, estima-se que mais de 3 mil animais deixaram de nascer devido a essa iniciativa. As castrações são realizadas no Castramóvel, que atualmente está estacionado na Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ). Lá, são atendidas 80 fêmeas por mês, sendo metade delas animais em situação de rua recolhidos pela equipe da UVZ e a outra metade resgatados por entidades protetoras de animais, como a Associação Humanitária de Proteção Animal de Arapiraca (AHPAR).
A secretária de Saúde, Jackelline Barbosa, ressaltou a importância do projeto para a redução do número de animais abandonados, controle de zoonoses e prevenção de doenças graves, como o câncer de mama e infecções uterinas. Com a perspectiva de castrar 960 fêmeas por ano, estima-se que mais de 10 mil filhotes deixarão de nascer anualmente devido a essa ação.
Inicialmente focado nas fêmeas em situação de rua, o projeto pretende expandir sua atuação, com mutirões nos bairros de Arapiraca, visando abranger um maior número de animais e intensificar a política de controle populacional. A iniciativa tem um caráter preventivo e de longo prazo, visando não apenas o bem-estar dos animais, mas também a saúde pública e a qualidade de vida na cidade.
