Além disso, o mercado interno também esteve atento às notícias fiscais, com a equipe econômica adiando a entrega de projetos de regulamentação da reforma tributária em uma semana. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma reunião do G20, o que contribuiu para o adiamento. Foi reportado que a meta fiscal de 2025 foi estabelecida como resultado primário zero, mesma meta deste ano, porém há ceticismo no mercado em relação ao cumprimento desse objetivo para 2024.
No cenário internacional, o euro também perdeu força, mesmo com o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, afirmando que as decisões futuras de política monetária serão tomadas para garantir a manutenção de taxas de juros restritivas na região.
No mercado de câmbio, o dólar à vista atingiu alta de 0,66%, sendo cotado a R$ 5,1549. Já o dólar futuro para maio subia 0,70%, valendo R$ 5,1635. Nos Estados Unidos, as vendas no varejo apresentaram um aumento de 0,7% em março em relação a fevereiro, ultrapassando as previsões dos analistas. O índice de atividade industrial Empire State apontou -14,3 em abril, abaixo da estimativa de -7.
No mercado financeiro, o banco Goldman Sachs divulgou um lucro líquido de US$ 4,13 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano anterior. As ações do banco também apresentaram valorização nos negócios do pré-mercado em Nova York.
Por fim, na China, o banco central manteve a taxa da linha de empréstimo de médio prazo em 2,5%, indicando estabilidade nos juros principais. Na sexta-feira, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 4,1212, acumulando ganhos na semana passada e no mês de abril.
