Apagão atinge mais de 2 milhões de pessoas atendidas pela Enel em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Nesta última terça-feira (14), mais de 2 milhões e 100 mil habitantes da cidade de São Paulo e do interior do Rio de Janeiro ficaram sem energia elétrica novamente, após um apagão que os deixou sem energia por mais de 140 horas. Segundo relatos, houve uma nova queda de energia, até mesmo durante a sessão da CPI da ENEL na Assembleia Legislativa de São Paulo, o que virou motivo de piada entre os presentes.
Os deputados estaduais ouviram o presidente da Enel Max Xavier, durante a sessão, ele atribuiu a falha a problemas internos da Assembleia Legislativa de São Paulo. Em nota, a Alesp confirmou a versão do presidente da Enel.
Mas as falhas no fornecimento vêm sendo sentidas em toda a grande São Paulo. Flavio Kaden, que mora na zona leste da capital paulista e é técnico de informática, relata ter enfrentado quedas constantes de energia, mesmo com relatos como, por exemplo, de que só nessa segunda-feira foram cinco interrupções no fornecimento.
O sistema de transporte sobre trilhos também enfrentou problemas. No metrô equipamentos que dependem de alimentação elétrica falharam. Em um comunicado interno, o Metrô atribuiu as falhas ao fornecimento de energia pela Enel. Porém, a explicação da Enel irritou os prefeitos da região metropolitana, que questionaram os canais de comunicação da empresa com os clientes.
A Enel por sua vez, afirmou que as falhas na região metropolitana de São Paulo foram registradas devido a dois picos de energia e negou a responsabilidade sobre a falha na linha 9 do trem, atribuindo-a a um pico de energia. Sobre as oscilações relatadas, a Enel afirmou que não soube informar quantos consumidores podem ter sido afetados pelas oscilações e pediu os endereços das pessoas entrevistadas para explicar as falhas individualmente. Nas cidades do interior do Rio de Janeiro, a Enel afirmou que o fornecimento já foi regularizado e atribui a falha a transmissora de energia Furnas, administrada pela Eletrobrás.
Carlos Eduardo Padilha, gerente de uma loja de materiais elétricos, em Aparibé, conta que a interrupção no fornecimento vem acontecendo diariamente e piorou nessa segunda-feira, já foram relatados problemas em pelo menos outras 7 cidades fluminenses. Durante a CPI da Enel, Max Xavier apenas falou das falhas depois dos ventos que atingiram o estado de São Paulo no dia 3 de novembro e voltou a cobrar a poda das árvores pelas prefeituras.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo