Anitta, Juliette, Ivete e Gil se revoltam com Bolsonaro

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Anitta, Paola Oliveira, Juliette Freire, Gil do Vigor, Ivete Sangallo, Chico Buarque de Holanda, Bruno Gagliasso, Felipe Neto, Winderson Nunes, Daniela Mercury, Duda Beat, Leandra Leal, Sophia Abrão, Alice Braga e muitos outros artistas e celebridades brasileiras se revoltaram desde o anúncio do número de 500 mil pessoas mortas pela Covid no país. Todos eles postaram comentários em redes sociais associando as milhares de mortes à condução da pandemia adotada pelo governo do presidente Bolsonaro, apontado por muitos como responsável direto pela catástrofe por não ter providenciado a tempo a compra de vacinas e defender tratamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.

Bolsonaro também é apontado como responsável pelo aumento do número de casos devido a sua conduta negacionistas, com aparições públicas sem máscaras e promovendo aglomerações praticamente todas as semanas.

A revolta dos artistas reflete as pesquisas de opinião pública que mostram uma redução considerável do apoio ao presidente. Apenas alguns grupos radicais de extrema direita continuam a defender Bolsonaro, enquanto que mais de 70% do povo brasileiro o rejeita completamente, acusando-o de ser o maior responsável pelas mortes e pela atual crise econômica instalada no país depois da pandemia.

Bolsonaro desde de o começo da crise tem praticado uma política beligerante contra governadores e prefeitos que defendem isolamento social e medidas de contenção do avanço da Covid-19. Até mesmo as vacinas foram motivos de briga política, onde Bolsonaro fez o que pode para impedir a implantação da vacinação no país através do Instituto Butantan e sua Coronavac.

Agora, surgem denúncias de que Bolsonaro e seus auxiliares podem ter se aproveitado da crise e necessidade de compra de vacinas para lucrar em uma negociata com laboratório indiano. Documentos do Itamaraty, atestam a operação com amplo prejuízo ao país. Papeis do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante.

Caso fique comprovado, esse será o maior escândalo de corrupção do período da pandemia. Lembrando que Bolsonaro também é apontado como pivô da não aceitação por parte do governo da vacina da Pfizer. O Ministério Público de Contas (MPC) afirmou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que o governo federal incorreu em grave omissão ao deixar de comprar vacinas da Pfizer contra o novo coronavírus em 2020. O MP pediu para o TCU investigar o caso e apontar responsabilidades, o que lança suspeitas sobre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e os gestores no Ministério da Saúde.

Todos os caminhos levam a responsabilização de Bolsonaro e seus ministros na condução desastrosa da pandemia no país. O Brasil já ultrapassou os Estados Unidos na proporção de mortos pela Covid-19. No país a pandemia está longe de ser debelada, causando enormes prejuízos à nação.

O Brasil tem hoje 23% das mortes diárias por Covid no mundo. Especialistas dizem que os números da vacinação estão longe de oferecer uma proteção coletiva para a população e alertam para o risco de agravamento da doença no país. O Brasil chegou à marca de 500 mil óbitos por Covid-19 no último sábado.

Para o neurocientista Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke (EUA), a elevada taxa de óbitos no Brasil é resultado dos erros cometidos na condução da pandemia pelo governo do presidente Bolsonaro. Outros especialistas dizem o mesmo. Caso fique comprovado que Bolsonaro trabalhou contra a vacinação e a contenção da doença no país, ele pode ser denunciado no Tribunal Internacional por crimes contra a humanidade. O termo genocida está cada vez mais associado ao presidente brasileiro. Por isso tantos artistas e tantos grupos políticos acusam Bolsonaro pelas mortes que poderiam ter sido evitadas.

Como resultado de toda essa ojeriza antibolsonarista, o presidente recorre a insultos, gritos e palavrões. Recentemente ele atacou uma jornalista apenas por ela ter perguntado porque ele chegou a um evento sem máscara, já que o item é obrigatório. Totalmente fora de si, Bolsonaro mandou a jornalista calar a boca e proferiu inúmeros xingamentos a empresa que ela representava, a TV Vanguarda, afiliada à Rede Globo de Televisão. O presidente também criticou a CNN, aliada do governo, mas que deu espaço em sua programação no último sábado para as manifestações contra o governo promovidas por movimentos sociais e partidos de oposição.

Bolsonaro cada vez mais isolado tende a dar repantes de autoritarismo. Resta saber se seus apoiadores, notadamente os que fazem parte das Forças Armadas e Polícias Militares vão segui-lo numa provável aventura golpista.

Quem viver verá.

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