Segundo informações do jornal “O Estado de S.Paulo”, confirmadas posteriormente pelo GLOBO, Andrade Gutierrez e Novonor estão na fase final do processo de licitação para a retomada das obras da refinaria. Diversas empreiteiras, incluindo estas duas, firmaram acordos com órgãos do governo para voltarem a participar de licitações públicas, um procedimento que teve início durante o governo de Jair Bolsonaro.
A Petrobras informou que o processo de licitação das obras da Rnest encontra-se em andamento, na fase legal de “Efetividade”, após o recebimento das propostas em março. A companhia ressaltou que as sugestões recebidas estão sendo analisadas pela Comissão de Licitação, e, portanto, ainda não foi definida a empresa vencedora.
O projeto de ampliação da refinaria contempla a produção de 145 mil barris de diesel por dia, com a intenção de focar em uma versão mais limpa, o Diesel S10, de baixo teor de enxofre. Com a finalização das obras, haverá um aumento significativo na capacidade de produção nacional, contribuindo para reduzir a dependência de importações de combustíveis.
A primeira unidade de refino de Abreu e Lima começou a operar no final de 2014, e a empresa planeja expandir essa capacidade, passando de 115 mil barris de petróleo por dia para 130 mil. A gestão atual decidiu acelerar o projeto de ampliação da refinaria, que inicialmente previa uma segunda unidade, posteriormente descartada em 2015. A estatal chegou a colocar a Rnest à venda juntamente com outras refinarias, porém não houve interessados.