O simulado ocorreu nas dependências da Escola Estadual Moreira e Silva, no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), em Maceió, e o cenário foi planejado de forma a ser o mais próximo possível de uma situação real. Durante a simulação, os policiais precisavam agir em uma unidade de ensino sob ataque de um atirador ativo, vivenciando na prática as situações de crise. Os corredores, pátio e salas de aula estavam tomados por feridos, vítimas caídas ao chão, carteiras espalhadas, e havia gritos de terror enquanto as equipes atuavam no ambiente em busca do autor.
O estágio teve a duração de uma semana e contou com a participação de 43 policiais militares que integram o efetivo da unidade operacional. Durante esse período, foram ministradas instruções do nível básico ao avançado para atuação em situações de crise em ambiente escolar. O conteúdo teórico e prático foi desenvolvido pelo corpo de oficiais e praças do próprio BPEsc, contando com a participação de integrantes de Batalhão de Rotam, que repassaram técnicas e táticas da doutrina de policiamento, bem como a aplicabilidade em ações dessa natureza.
O tenente-coronel Eliezer Mendonça, comandante do Batalhão de Polícia Escolar, explicou que o estágio não foi uma ação isolada, mas parte de um programa de capacitação constante. Ele ressaltou que o objetivo é trabalhar os policiais para estarem aptos a enfrentar crises dessa magnitude, e que as equipes atuam diariamente em ambiente escolar. Mendonça destacou também que a iniciativa faz parte de um programa de capacitação que vem se desenvolvendo com o apoio do Comando Geral, do Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM) e de unidades operacionais como a Rotam.
Portanto, o Estágio de Policiamento Escolar realizado pelo BPEsc demonstrou o comprometimento e a preparação das forças policiais para atuarem em situações de crise em ambientes escolares. O treinamento e capacitação contínuos são fundamentais para garantir a segurança e a integridade de toda a comunidade escolar.
