ALAGOAS – “Secretaria de Saúde orienta sobre cuidados em relação à doença meningocócica em Alagoas diante de aumento de casos confirmados”

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está orientando sobre os cuidados em relação à doença meningocócica em Alagoas. Segundo o último Boletim Epidemiológico oficial, foram confirmados 39 casos nos últimos meses, com 15 óbitos registrados. Diante desse cenário, a recomendação inicial é a procura imediata de atendimento médico assim que os sintomas forem percebidos, além de seguir o esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), principalmente em crianças e adolescentes.

Os sintomas da doença meningocócica incluem febre, mal-estar, vômitos, náuseas, dor de cabeça e rigidez na nuca, a ponto de não conseguir encostar o queixo no peito. A doença pode ser transmitida através do contato com alimentos e água contaminados, na sua forma viral, e também através da respiração, em sua variante bacteriana.

De acordo com o boletim, Alagoas registrou 39 casos confirmados de doença meningocócica entre agosto de 2022 e janeiro de 2024. Deste total, 29 foram do Tipo B e os outros 10 não foram identificados. A infecção se divide em três tipos: meningite meningocócica, meningococcemia e a meningite meningocócica com meningococcemia. A faixa etária mais afetada foi a de 1 a 4 anos, com 17 registros, e foram registrados 15 óbitos decorrentes da infecção. Atualmente, não existem casos em investigação no estado, de acordo com o boletim.

Os municípios com a maior incidência de casos são Maceió, Atalaia, Flexeiras e São Luís do Quitunde. A adoção de constantes medidas de higiene e a identificação rápida dos pacientes acometidos estão entre as principais recomendações em relação à doença meningocócica. A Sesau tem acompanhado a situação de perto e tem prestado assistência técnica às gestões locais dos 102 municípios de Alagoas. Os pacientes diagnosticados são rapidamente transferidos para unidades hospitalares de referência por meio da Central Estadual de Regulação de Leitos.

O Secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes, ressaltou que o sistema de saúde está preparado para o atendimento de todos os casos. Ele enfatizou a importância de levar as pessoas que apresentam sintomas, principalmente crianças, até unidades de atendimento o mais rápido possível. Renee Oliveira, chefe de Gabinete de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, destacou que todos os anos são registrados casos de meningite bacteriana, e que a erradicação não é possível, mas é possível controlar a doença por meio de orientações para a população e a atenção rápida para a identificação dos sintomas e o início imediato do tratamento.

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