Durante 15 horas de julgamento, testemunhas apresentaram depoimentos e foram apresentadas provas técnicas periciais que embasaram a decisão do Ministério Público de pedir a condenação do autor do crime. A advogada assistente de acusação, Andréa Alfama, ressaltou que o processo estava robusto em termos de provas técnicas periciais, com laudos de perícia externa e interna, que comprovaram a materialidade e autoria do delito.
A Polícia Científica de Alagoas desempenhou um papel fundamental no processo, por meio dos Institutos de Criminalística e do Instituto Médico Legal Estácio de Lima. Foram realizadas diversas perícias externas e internas, que resultaram em quatro laudos importantes entregues e anexados ao processo judicial.
A professora Joana Mendes foi brutalmente assassinada em 5 de outubro de 2016, vítima de 32 facadas, sendo 30 no rosto, que resultaram em um choque hipovolêmico fatal. A faca utilizada no crime, apreendida com o réu no momento da prisão em flagrante, foi examinada pela equipe pericial, que comprovou a presença de sangue humano na arma do crime, sendo o sangue da vítima.
Os laudos produzidos pela Polícia Científica foram cruciais para encontrar a verdade e fazer justiça à memória de Joana Mendes. A perita-geral enalteceu o trabalho de todos os envolvidos no caso, ressaltando a importância dos laudos de local de crime, cadavérico, confronto genético e papiloscópico. A condenação de Arnóbio Cavalcante representa uma vitória na luta contra o feminicídio e a impunidade, proporcionando um alívio para a família da vítima e a sociedade como um todo.