Os dados mostram uma redução no número de óbitos, caindo de 644 para 617 vítimas em comparação com o ano de 2022. A maior parte dos óbitos foi de motociclistas, representando 53% do total, com um total de 329 mortes. Para o diretor-presidente do Detran, Marco Fireman, a redução é uma notícia positiva, mas o número ainda é considerado alto. A meta é reduzir o índice em pelo menos 10% ao ano.
De acordo com Fireman, a redução no número de mortes está associada a ações integradas que influenciam essa redução, como ações de fiscalização, melhorias estruturais em rodovias estaduais, federais e vias urbanas, além de ações de conscientização para condutores e pedestres. Em 2023, foram registrados 3.158 sinistros de trânsito, envolvendo 5.874 veículos, com a maior quantidade de sinistros no corredor das avenidas Fernandes Lima e Durval de Goés Monteiro, em Maceió, e nas rodovias estaduais AL-101 Sul e AL-220.
Os principais tipos de sinistros foram colisões traseiras, transversais e laterais, seguidas de choques e colisões frontais, de acordo com Renan Silva, chefe de Segurança de Trânsito do Detran. Ana Paula Fortes, subchefe de Estudos de Acidentes do Detran, destaca que o RENAEST possibilita a identificação das maiores causas de sinistros nas rodovias estaduais e vias urbanas de Alagoas, relatados nos boletins de sinistros de trânsito.
Os dados do RENAEST são tratados pelo Detran de Alagoas com informações dos demais órgãos que registram boletins de ocorrência de sinistros de trânsito, como o Batalhão de Polícia Rodoviário da Polícia Militar, Polícia Civil e as Superintendências Municipais de Transporte e Trânsito. Fireman ressalta a importância dessas informações para continuar investindo e salvar mais vidas em Alagoas. A redução de mortes por acidentes de trânsito é uma boa notícia, mas ainda há muito trabalho a ser feito para garantir a segurança nas estradas e vias urbanas do estado.