No último dia 22, a equipe do Centro de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) realizou uma vistoria em uma área que pode se tornar mais um local para a soltura de espécies silvestres. A preservação da fauna silvestre é uma das principais preocupações do instituto, e a definição de áreas para a soltura de animais é uma ação recorrente no Cetas.
Durante a vistoria, foi realizado um levantamento de drone para a captação de imagens aéreas, além da observação da fauna e flora do ambiente. A presença dos proprietários da área também foi fundamental, pois eles puderam explicar os trâmites necessários para a construção de um viveiro de aclimatação na região.
Segundo Ana Cecília Pires, veterinária e bióloga do IMA no Cetas, é necessário avaliar toda a área para identificar os habitats e, a partir disso, definir quais espécies podem ser soltas em cada região. Dependendo da espécie, pode ser necessário construir um viveiro de aclimatação, e nesse caso, a ajuda dos proprietários é fundamental.
O viveiro de aclimatação é um espaço construído nas áreas de soltura para auxiliar na adaptação dos animais à natureza. É importante que o responsável pela área possa ajudar levando comida para o ambiente até que as espécies se adequem e consigam procurar alimento na região.
Na última sexta-feira, também foram realizadas solturas de animais das espécies jiboia, cobra verde, cobra coral verdadeira, cassaco e tamanduá mirim em uma região já cadastrada para esse fim.
Os interessados em cooperar nesse tipo de execução e que possuem áreas com potencial para se tornarem regiões de soltura podem entrar em contato com o IMA através do telefone (82) 3512-5999 e solicitar direcionamento técnico. Após a vistoria da equipe do órgão, caso o ambiente seja propício para a soltura de animais silvestres, toda a documentação necessária será enviada.
É importante ressaltar que a área precisa ser relativamente grande, segura e fornecer um ambiente semelhante ao habitat natural dos animais, incluindo abrigo, comida e água. Todas essas especificações são necessárias para garantir que os animais tenham mais chances de sobrevivência e sucesso na reintegração à natureza.
