Aurelina Palmeira sempre manteve uma relação próxima e carinhosa com a escola que leva seu nome. Ela costumava visitar e prestigiar a banda fanfarra nos desfiles cívicos estudantis da Emancipação de Alagoas. Nascida na véspera de Natal no ano de 1930, em Olho d’Água das Flores, a professora percebeu desde cedo sua vocação para o magistério. Aos 15 anos, foi estudar no Colégio Normal Cristo Redentor, em Palmeira dos Índios, e ao voltar para sua cidade, resolveu dar aulas para as crianças em sua casa.
Aurelina era formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pós-graduada em Tecnologia na Educação. Além de suas funções como professora, supervisora educacional e assessora social da Fundação João Paulo II em Maceió, ela também foi escritora e teve seu nome citado no livro “Dicionário Mulheres de Alagoas”.
Sua contribuição para a educação alagoana foi imensurável. O legado da professora Aurelina Palmeira de Melo foi reconhecido por autoridades, educadores e ex-alunos da Escola Estadual que leva seu nome. A secretária de Estado da Educação, Roseane Vasconcelos, ressaltou a dedicação da educadora à formação do povo alagoano. A superintendente de Rede da Secretaria de Estado da Educação, Dileusa Costa, destacou a simpatia e gentileza de Aurelina, que sempre fez questão de prestigiar os desfiles cívicos e se emocionava quando a fanfarra da escola desfilava.
O atual diretor da Escola Estadual Aurelina Palmeira, Douglas Lopes, enfatizou a relação próxima que a professora tinha com a escola, lançando até mesmo um livro de memórias na unidade de ensino em 2022. Ex-alunos da instituição, como as jornalistas Géssika Costa e Karyne Gomes, também reconheceram a importância da patrona da escola onde se formaram, ressaltando que a educadora tem um legado que permanecerá eternizado. Com um legado de dedicação à Educação de Alagoas, Aurelina Palmeira de Melo deixará saudades e um exemplo a ser seguido.