ALAGOAS – Documentário “Servidão” conta com participação de docente da Uneal e será exibido em Alagoas a partir de 21 de março

O documentário “Servidão”, dirigido por Renato Barbieri e codirigido por Neto Borges, traz à tona a questão da escravidão contemporânea no Brasil. Entre os especialistas convidados para contribuir com seus conhecimentos e experiências está Gladyson Stélio Brito Pereira, professor do curso de história da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

Com pesquisas desenvolvidas desde 1995, o professor Gladyson Pereira oferece uma perspectiva única sobre a exploração ainda presente no cotidiano brasileiro. O documentário apresenta não apenas depoimentos de vítimas, mas também de servidores públicos que combatem esse crime e especialistas no assunto.

Ao longo da produção, são abordadas diversas situações de exploração que permanecem camufladas em nossa sociedade atual. Desde trabalhadores rurais escravizados na Amazônia até práticas corriqueiras que passam despercebidas, o filme revela como a tradição escravocrata ainda influencia a vida de trabalhadores vulneráveis no país.

A estreia nacional de “Servidão” ocorreu em janeiro, coincidindo com os 20 anos do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Desde então, o documentário tem sido exibido em diversas salas de cinema pelo Brasil, além de estar disponível em plataformas digitais como iTunes, Google Play/Youtube Filmes, Vivo Play e Claro TV+.

Em Alagoas, a exibição do documentário está programada para iniciar no dia 21 de março no Cine Pajuçara, em Maceió. Os ingressos terão um valor acessível, variando de R$10 a R$15. Além disso, haverá uma sessão gratuita em Arapiraca no dia 23 de março, no Planetário Municipal, com a solicitação de um quilo de alimento não perecível como forma de entrada.

“Servidão” promete ser uma obra impactante que levanta questões importantes sobre a realidade do trabalho escravo no Brasil contemporâneo. Com a contribuição de especialistas como Gladyson Stélio Brito Pereira, o documentário certamente despertará reflexões e debates essenciais para a conscientização e o combate a essa prática desumana.

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