Alagoana acusada de tráfico internacional de mulheres é extraditada da Espanha para o Brasil após cinco anos foragida.




Alagoana acusada de tráfico internacional de mulheres é extraditada da Espanha para o Brasil

Alagoana acusada de tráfico internacional de mulheres é extraditada da Espanha para o Brasil

Nesta semana, uma alagoana acusada de tráfico internacional de mulheres para exploração sexual foi extraditada da Espanha para o Brasil. A informação foi confirmada pela Polícia Federal na última sexta-feira (22).

A acusada, de 38 anos e que não teve o nome divulgado, foi condenada pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte há cinco anos e quatro meses de reclusão por tráfico internacional de pessoas mediante grave ameaça e fraude. Considerada foragida da Justiça brasileira, ela foi localizada na Espanha.

Segundo a PF, as investigações sobre o caso foram iniciadas em 2006, quando um inquérito policial foi instaurado para apurar a existência de uma rede criminosa especializada em selecionar e ludibriar mulheres do Rio Grande do Norte sob o falso argumento de trabalharem como dançarinas de clubes espanhóis. Os integrantes do grupo alegavam que as garotas iriam ganhar bastante dinheiro na Europa. Entretanto, ao chegarem à Espanha, as vítimas descobriam que, na verdade, seriam exploradas sexualmente em boates.

Uma das integrantes do grupo criminoso era a alagoana de 38 anos, que foi condenada em 2018 e teve seu nome incluso na Difusão Vermelha da Interpol, passando a ser procurada.

No início deste ano, ela foi localizada e presa pela polícia espanhola. No entanto, foi solta provisoriamente e estava desaparecida até o último mês de novembro. A acusada foi localizada e presa novamente na Espanha em cumprimento ao mandado de prisão expedido pela 14ª Vara/JF/RN.

A extradição para o Brasil foi realizada por policiais federais da Diretoria de Cooperação Internacional (DCI) e da Superintendência da PF em Natal. Ela desembarcou na quinta-feira, 21, no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante/RN e foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), antes de seguir, sob custódia, para o Centro de Detenção Provisório de Parnamirim, onde se encontra à disposição da Justiça.

*com PF/RN


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