Agentes de Endemias realizam visitas do Programa de Controle da Esquistossomose

A esquistossomose é transmitida através do parasita Schistosoma mansoni

A Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria Municipal de Saúde, tem colocado em prática o Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), que conta com a participação dos Agentes Comunitários de Endemias (ACEs) realizando visitas domiciliares para a realização de exames de investigação.

O programa é coordenado pelo Centro de Controle de Zoonoses de Arapiraca e é responsável pela visita diária para o cadastramento e distribuição de coletores.

“Um dia após a entrega dos coletores aos arapiraquenses, o material é recolhido e encaminhado para análise laboratorial. Em casos positivos para esquistossomose, o supervisor do programa notifica a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, para ser dado início imediato ao tratamento.

O Programa de Controle da Esquistossomose já passou pelas comunidades Canaã, Lagoa Cavada, Esporão, bairro Nilo Coelho, Gruta d`Água, bairro Padre Antônio Lima Neto, Bananeiras, Pau d`Árco, Mundo Novo, Cangandu, Baixa da Onça e Pé Leve Velho.

Atualmente, as equipes estão trabalhando nos bairros Canafístula, Cacimbas e Conjunto Jardim das Paineiras. Até o final do ano, outras comunidades também serão visitadas pelas equipes.

Sobre a doença

A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. Inicialmente a doença é assintomática, mas pode evoluir e causar graves problemas de saúde crônicos, podendo haver internação ou levar à morte. No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”.

A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. Os vermes, uma vez dentro do organismo da pessoa, vivem nas veias do mesentério e do fígado. A maioria dos ovos do parasita se prende nos tecidos do corpo humano e a reação do organismo a eles pode causar grandes danos à saúde.

O período de incubação, ou seja, tempo que os primeiros sintomas começam a aparecer a partir da infecção, é de duas a seis semanas.

Para que haja transmissão é necessário um indivíduo infectado liberando ovos de Schistosoma mansoni por meio das fezes, a presença de caramujos de água doce e o contato da pessoa com essa água contaminada. Quando uma pessoa entra em contato com essa água contaminada, as larvas penetram na pele e ela adquire a infecção.

Alguns hábitos como nadar, tomar banho ou simplesmente lavar roupas e objetos na água infectada favorecem a transmissão. A esquistossomose está relacionada ao saneamento precário.

A magnitude de sua prevalência, associada à severidade das formas clínicas e a sua evolução, conferem a esquistossomose uma grande relevância como problema de saúde pública.

Sintomas

A maioria dos portadores são assintomáticos, mas, na fase aguda, o paciente infectado por esquistossomose pode apresentar diversos sintomas, como: febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse, e diarreia.

Na forma crônica da doença, a diarreia se torna mais constante, alternando-se com prisão de ventre, e aparecer sangue nas fezes. Além disso, o paciente pode apresentar outros sinais, como: tonturas, sensação de plenitude gástrica, prurido (coceira) anal, palpitações, impotência, emagrecimento, endurecimento e aumento do fígado.

– Com informações do Ministério da Saúde.

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