Afinal, Bolsonaro é simples idiota ou um monstro?

Havia um tempo que um deputado estranho, com jeito esquisito era figurinha fácil nos programas de entretenimento duvidoso no Brasil. Do CQC ao palco da Luciana Gimenez, ele figurava como ‘celebridade’, no seleto mundo dos exóticos políticos brasileiros. Sua maior façanha até então era ter sido expulso do Exército por tentar colocar bombas em banheiros nos quartéis.

Jair Messias Bolsonaro de uma hora para outra foi alçado a presidente do maior país da América Latina, lar de mais de 200 milhões de pessoas e que, até então, gozava de grande prestígio internacional, como um povo alegre, festeiro e democrático.

Tudo foi por terra a partir do dia primeiro de janeiro de 2019, data da posse de Bolsonaro no governo brasileiro. Eleito depois de uma comoção nacional por conta de uma suposta facada, tida pelos seus apoiadores como ‘atentado’ esquerdista ao mito. Nesse mesmo contexto, meses antes um juiz do Paraná tinha determinado a prisão do líder nas pesquisas eleitorais de 2018, encarcerando-o e abrindo espaço para que um candidato qualquer das elites brasileiras ocupasse o trono. Acontece que neste mesmo contexto, os políticos das elites estavam desmoralizados pelas denúncias de corrupção contra Aécio Neves, enquanto seu partido, o até então todo poderoso PSDB minguava desgraçadamente nas pesquisas.

Bolsonaro surge como alternativa para uma legião de brasileiros e brasileiras, ávidos por dizer que ‘a nossa bandeira nunca será vermelha’. Senhores e senhoras da chamada classe média bradavam em praias e avenidas todos os domingos gritos histéricos ao cantarem hinos militares e músicas do tempo da ditadura militar.

No caldo dessa verdadeira esquizofrenia nacional, aquele deputado medíocre, malandro e que nunca tinha apresentado um projeto sequer nos seus quase 30 anos de mandatos parlamentar, sagrou-se vencedor de uma eleição atípica.

Logo nos primeiros dias do seu fatídico governo ele nomeia aquele juiz que prendeu seu principal adversário como ministro, bradando mais uma vez os chavões que o levaram à Presidência. Sérgio Moro acabou depois sendo defenestrado e hoje figura na lata do lixo da história, resumindo-se a um mero empregado de luxo de empresas nacionais e estrangeiras. Triste fim para o baluarte do combate a corrupção no Brasil.

Some-se e tudo isso o fato de estarmos vivendo a maior crise sanitária da história moderna, onde nosso presidente trabalhou e trabalha incansavelmente para alargar os números de mortos, pois não providenciou as vacinas a tempo de salvar milhares de pessoas e continua agindo contra as medidas de prevenção. Pior: ele ainda foi entusiasta de remédios sem a menor eficácia, aumentando enormemente a possibilidade de mortes de brasileiros que foram enganados pelo seu presidente, tomaram remédio ineficaz e acabaram morrendo pela Covid.

Aquele simples idiota dos programas televisivos sem graça agora governa o Brasil. De forma monstruosa, Bolsonaro é responsável direto pelo aumento histórico do desmatamento e ataques a índios e ribeirinhos na Amazônia. Ele também foi entusiasta, juntamente com seu ministro da Economia da destruição praticamente total dos direitos trabalhistas e previdenciários. Milhões de brasileiros hoje amargam o desemprego e a desesperança por conta dessa política aniquiladora.

Bolsonaro é uma espécie de monstro, na medida que governa para uma casta militar e obscurantista, a serviço do grande capital internacional de destruição do Brasil.

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