Durante o interrogatório, um dos jovens demonstrou uma frieza impressionante, chegando até mesmo a zombar da situação. Ele confessou os detalhes do crime, revelando que segurou a vítima enquanto seu comparsa desferia os golpes fatais. O delegado Ronilson Medeiros, responsável pelo caso, confirmou a veracidade dessas informações após coletar os depoimentos dos envolvidos.
Os adolescentes alegaram agir em legítima defesa, alegando que Lázaro os agrediu durante o confronto. Contudo, o delegado apontou que o motivo do crime foi uma provocação inicial, onde um dos envolvidos teria ridicularizado o outro, desencadeando toda a tragédia. A briga teria escalado quando o aluno insultado chamou amigos de outra escola para resolver a situação, resultando na intervenção de Lázaro e, posteriormente, em seu falecimento.
Os suspeitos fugiram do local após o ataque, mas foram detidos pelas autoridades do programa Ronda no Bairro. Todos os envolvidos são moradores locais e já se conheciam antes do ocorrido. O caso gerou comoção na comunidade escolar e levantou discussões sobre a violência entre jovens e a necessidade de medidas de prevenção e educação para evitar tragédias como essa no futuro.