A avó do menor, em entrevista à rádio Sampaio FM, revelou que não sabe a origem da arma utilizada no crime, nem o que motivou o atentado. Segundo ela, o neto não tem amigos e passa a maior parte do tempo no celular, o que levanta questionamentos sobre a influência da tecnologia na vida dos jovens.
Durante o incidente, dois estudantes foram baleados. Inicialmente, a informação era de que apenas um deles havia sido atingido e levado em estado grave para o hospital. No entanto, testemunhas relataram que houve uma segunda vítima, uma adolescente atingida por uma bala perdida.
A avó do adolescente afirmou que o crime causou danos não apenas à vítima, mas também à própria família do agressor. Ela destacou que seu esposo é paciente cardíaco e está em tratamento, e que o neto, ao cometer o crime, causou sofrimento para toda a família.
A idosa sugeriu que o atentado pode ter sido motivado por ciúmes, mas não entrou em detalhes. Ela lamentou o fato de o neto não ter amigos e passar grande parte do tempo isolado, o que pode ter contribuído para o ocorrido. Apesar disso, ela enfatizou que seu objetivo era apoiá-lo na realização do sonho de se tornar médico legista e que esperava vê-lo formado antes de morrer.
O caso levanta debates sobre segurança escolar, controle de armas e a importância do acompanhamento e suporte psicológico aos jovens, especialmente em situações de vulnerabilidade. A comunidade escolar aguarda por respostas das autoridades responsáveis e a prisão do agressor, visando garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes.