O ex-PM Giovane Gaspar da Silva, um dos envolvidos na morte de João Alberto Silveira Freitas, cidadão negro espancado em um supermercado Carrefour em Porto Alegre (RS), disse em depoimento que acreditava que João Alberto estava encenando quando ficou desacordado após espancamento.
“Constatando que João Alberto havia parado de reagir e que, ao olhar para seu rosto, estava com os olhos abertos, pensou que ele estivesse fingindo e que, a qualquer momento, poderia voltar a reagir”, diz depoimento elaborado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
“Depois chegou outro senhor e falou: ‘Cara, acho que ele tá morto’. Sinceramente, achei que ele, naquele momento, estivesse encenando”, disse Giovane durante o depoimento.