A nada fácil vida dos seguidores de Bolsonaro atualmente no Brasil

Aquele tiozão do zap que usa camisa da CBF para protestar contra o comunismo está com todas as pelancas ouriçadas ultimamente. Em todas as conversas de família, ele é o único que não pode reclamar dos aumentos constantes do preço da gasolina. Precisa ficar pianinho quando falam do preço da carne. Isso sem falar que não dá mais para defender a cloroquina como remédio infalível contra a Covid-19, ainda mais quando mais da metade dos seus amigos morreram pela doença.

Sim, está cada vez mais difícil ser seguidor do presidente Jair Bolsonaro. Estes seguidores são carinhosamente apelidados de ‘bolsominions’ (A palavra é uma amálgama construída pela truncação “Bolso”, do nome próprio Bolsonaro, e do termo francês mignon, definido como servo, lacaio).

A vida dos bolsosominions é cada vez mais difícil no Brasil. Com o números cada vez menor, eles se revezam atribuindo tudo que vivemos de pior nestes dois anos e meio de Bolsonaro a uma conjunção de fatores externos e internos, passando por teorias da conspiração interplanetária dos comunistas do universo.

Tudo que o bolsominion tem hoje é sua ‘dignidade’ de dizer que jamais nossa bandeira será vermelha e que o Brasil nunca será uma Cuba. Os argumentos voltaram ao patamar anterior à ascensão do mito ao poder. Até mesmo o suposto combate a corrupção se esvaiu com a saída dramática do ex-juiz Sérgio Moro, antigo baluarte do combate aos ‘bandidos do colarinho branco’. Agora, o ex-juiz foi escorraçado do governo, condenado pelo STF por ter sido parcial em processos judiciais e demitido da empresa que estava trabalhando para negociar com ex-condenados por ele penas mais brandas.

Como se vê, pouco ou quase nada restou para os enfurecidos homens e mulheres de meia idade, muitos idosos, defenderam. Estão tristes, tristinhos. Mas isso não significa que estão derrotados. Eles ainda conseguem reunir algumas centenas de saudosos da tortura e hiperinflação dos tempos da ditadura militar.

Os bolsominions ainda representam pouco mais de dez por cento da população brasileira. Certamente vão continuar fervorosos amantes da pátria, família e uma boa dose de privilégios.

Em contrapartida, os seguidores do presidente Bolsonaro, que já foram de Fenando Henrique Cardoso e o saudoso Aécio Neves, continuam em busca de um novo mito para chamar de seu e seguirem no caminho dos hinos militares até a vitória, culminando com uma nova ditadura, sem STF, sem Congresso, só eles mandando e desmandando. Assim é o paraíso bolsominion.

Por enquanto, vão ter que se desdobrar para explicar a falta de vacinas, a economia aos frangalhos, o povo com fome e toda sorte de malefícios causados por dois anos e meio de desgoverno no Brasil.

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