Pimenta afirmou que a imprensa pode retomar o seu espaço de validação das informações, um papel que sempre desempenhou. Segundo ele, a sociedade precisa buscar meios confiáveis para validar as informações das redes, principalmente em um contexto de golpes financeiros e questões de saúde relacionadas à disseminação de notícias falsas.
Durante o debate, o ministro citou o exemplo da volta de doenças que haviam sido controladas devido a notícias falsas sobre vacinação. Ele ressaltou que o Ministério da Saúde lançou uma grande campanha de multivacinação com o objetivo de eliminar, controlar e prevenir doenças imunopreveníveis, contando com a participação da apresentadora Xuxa e do cantor Junno Andrade.
Além disso, o ministro e o secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, também mencionaram o Projeto de Lei das Fake News. Ambos defenderam a necessidade de uma lei que combata a disseminação de mentiras e previna seus efeitos colaterais. Segundo Brant, o enfrentamento da desinformação deve envolver estratégias de curto, médio e longo prazo, para que as plataformas não disseminem fake news e os cidadãos não sejam afetados por elas.
A Secom também lançou um hotsite chamado “Brasil contra fake”, que lista uma série de fake news envolvendo o Governo Federal e oferece conteúdos oficiais para combater a desinformação.
O debate promovido pela CNN trouxe à tona a importância da imprensa no combate às fake news e a necessidade de uma legislação que combata a disseminação de notícias falsas. Com o aumento do número de golpes financeiros e problemas de saúde decorrentes da disseminação de informações falsas, a sociedade precisa buscar fontes confiáveis de informação. A campanha de multivacinação lançada pelo Ministério da Saúde é um exemplo de como a imprensa pode colaborar para combater as fake news e promover a saúde da população.
