Com base nas leis orçamentárias de 2017 e 2018 sancionadas mostra situação das contas das prefeituras das capitais brasileiras
Prefeitura de Maceió prevê para o ano de 2018 um déficit primário de R$ 35 milhões em seu orçamento, e projeta aumentar em 17,26% os gastos com investimentos em relação a 2017.
O déficit primário significa que as receitas, como impostos e transferências de estados e da União, não serão suficientes para bancar as despesas, como pagamento de pessoal e investimentos, sem contar as operações financeiras, como pagamento de juros e amortização de empréstimos. A diferença precisa ser coberta por novos empréstimos, caixa ou venda de ativos.
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Os investimentos são os gastos com obras e compras de equipamentos destinados a ampliar a capacidade das prefeituras de atenderem à população, como a construção de terminais de ônibus e a aquisição de aparelhos para a realização exames médicos.
Enquanto as depesas de investimento vão subir 17,26%, as despesas correntes – pagam o custeio da cidade, como salários – terão aumento pequeno em relação ao ano passado, de 1,41%. Esse índice é menor que a inflação acumulada em 2017, de 2,95%.
Os dados fazem parte de levantamento das leis orçamentarias de 2017 e 2018 propostas e sancionadas pelos prefeitos após aprovação das câmaras municipais. Foram levadas em consideração as previsões iniciais de cada ano.
Em 2018, o orçamento de Maceió prevê:
- Receita total de R$ 2,58 bilhões, alta de 9,43% ante R$ 2,36 bilhões em 2017
- Déficit primário de R$ 35,7 milhões, ante um déficit de R$ 71,6 milhões em 2017 (a primeira previsão era de superávit de R$ 1,75 milhão)
- Despesas de investimento de R$ 270,6 milhões, alta de 17,26% ante R$ 230,8 milhões em 2017
- Despesas correntes de R$ 2,07 bilhões, alta de 1,41% ante R$ 2,04 bilhões em 2017