Portal Procurados oferece R$ 1 mil por informação sobre morte de menina no Rio

Criança de 7 anos brincava na laje de casa quando foi atingida por bala perdida. PM informou que não houve operação policial na favela da Maré e tiroteio foi entre traficantes.

O Portal do Procurados está oferecendo recompensa de R$ 1 mil por informações dos responsáveis pela morte de Fernanda Adriana Caparica Pinheiro, de 7 anos, que morreu após ser baleada nesta quarta-feira (15), no Parque União, conjunto de favelas da Maré, no Rio. O portal também lançou um cartaz com a foto da menina e a Delegacia de Homicídios está investigando de onde partiu o tiro.

De acordo com a Polícia MIlitar, não houve operação policial na comunidade na quarta-feira. Segundo a PM, o que aconteceu foram confrontos entre traficantes de facções rivais. A causa seria a morte de um gerente do tráfico de uma das facções que atua na região.

O corpo de Fernanda Adriana será enterrado nesta sexta-feira (17), às 10h, no cemitério de Irajá, na Zona Norte. Na manhã desta quinta a mãe da menina esteve no Instituto Médico-Legal (IML) para liberar o corpo da filha.

A menina estava brincando na laje de casa e por volta das 20h foi atingida no tórax por uma bala perdida, contaram familiares. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

“Sonhadora a minha filha. Queria ser veterinária quando cresse. Alegre, vaidosa, não me abandonva hora nenhuma. Não sei como vou conseguir viver sem ela”, disse Thaiana Santos, mãe da menina Fernanda.

A Secretaria Municipal de Educação confirmou que, por causa da intensa troca de tiros, o funcionamento nas escolas da rede municipal foi suspenso nesta quarta e quase seis mil alunos ficaram sem aulas na região.

Nesta quinta-feira, as aulas foram novamente suspensas no conjunto de favelas da Maré. A Secretaria Municipal de Educação disse que 10 escolas, duas creches e três espaços de desenvolvimento infantil não funcionaram pela manhã.

Pelas redes sociais, moradores da comunidade relatam a insegurança e o medo que sentem constantemente. “Fui buscar meu filho de bicicleta na escola, chegou ali no depósito de gás começou tiroteio. Estou assustada até agora”. “Cuidado gente eu moro aqui no Parque União. Dá pra ver as balas passando”, afirmou outro morador.

g1

16/02/2017

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo